A Microsoft, que recentemente ultrapassou pela primeira vez US$ 3 trilhões em valor de mercado, anunciou a decisão de demitir 1.900 funcionários de sua divisão de videogames, a Microsoft Gaming.
Uma nova onda de demissões na Microsoft (em janeiro passado, a empresa demitiu 10 mil trabalhadores) ficou conhecida a partir de um discurso aos funcionários do CEO da Microsoft Gaming, Phil Spencer, que a mídia já viu.
Os cortes representarão 8% do quadro total de cerca de 22 mil funcionários da Microsoft Gaming. As demissões afetarão principalmente a Activision Blizzard, que a Microsoft comprou por US$ 68,7 bilhões, mas também afetarão o Xbox e a ZeniMax (Bethesda).
Ao mesmo tempo, soube-se que o presidente Mike Ybarra e o cofundador Allen Adham estavam deixando a Blizzard Entertainment, e o simulador de sobrevivência sem título no novo universo foi cancelado.
Spencer disse que as demissões eram uma necessidade necessária como parte dos esforços da Microsoft Gaming e da Activision Blizzard para implementar uma estrutura de custos viável que “apoiará nosso negócio em crescimento”.
Spencer prometeu que seria fornecido apoio total aos funcionários afetados pelos cortes, incluindo “indenizações por demissão de acordo com as leis trabalhistas locais”.
A Microsoft “continuará a investir em áreas que apoiam o crescimento do nosso negócio e se enquadram na nossa estratégia de levar mais jogos a mais jogadores em todo o mundo”.