O desenvolvedor canadense LocalThunk, que lançou um dos principais sucessos indie de 2024 – o pôquer roguelike Balatro – criticou o regulador europeu PEGI tendo como pano de fundo o que ele acredita ser uma classificação etária injusta para o jogo.
Lembremos que logo após o lançamento do Balatro, o PEGI alterou a classificação do projeto de “3+” para “18+”, vendo nele elementos de jogo – apesar de todos os esforços da LocalThunk e da editora Playstack, a classificação é ainda em vigor.
O regulador motiva a atribuição de uma classificação “adulta” ao jogo pelo facto de Balatro “ensinar as habilidades e conhecimentos que são utilizados no poker” e, assim, poderem ser aplicados na vida real.
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O desenvolvedor enfatizou que em toda essa situação ele está mais preocupado não com a classificação “adulta” do Balatro, mas com a classificação “infantil” do EA Sports FC 24 e 25. “Isso é uma comédia”, acrescentou LocalThunk.
Para efeito de comparação: o ESRB americano atribuiu ao Balatro uma classificação “a partir dos 10 anos”, observando apenas o tema do jogo, e a agência alemã particularmente rigorosa USK aprovou o projeto para crianças com mais de 12 anos.
Os problemas de classificação na Europa não impediram que Balatro se tornasse três vezes vencedor do The Game Awards 2024 e vendesse mais de 3,5 milhões de cópias. O jogo está disponível para PC (Steam), PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X e S, Nintendo Switch, iOS e Android.
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