Os fãs adoram modificar os jogos da Capcom, mas a própria editora e desenvolvedora japonesa tem uma atitude legal em relação às criações populares e, como se viu, até as equipara a cheats.
A Capcom compartilhou suas opiniões sobre modificações personalizadas na conferência RE:2023 (realizada de 26 a 27 de outubro) em uma apresentação dedicada a medidas para combater a pirataria e cheats em PCs.
Durante a apresentação, o programador da Capcom Taro Yahagi explicou que, apesar de sua popularidade entre os fãs, em um nível fundamental, os mods não são diferentes de malware e ferramentas de trapaça.
«Como parte da luta contra a trapaça e a pirataria, todos os mods são definidos como cheats. Em outras palavras, mods que não são oficialmente suportados pelo jogo, do ponto de vista da implementação, não podem ser distinguidos de ferramentas de trapaça”, explicou Yahagi.
O programador acrescentou que os mods podem prejudicar a reputação da empresa se forem confundidos com conteúdo oficial e aumentar a carga da equipe de suporte (quando um jogador encontra um mod com bugs e pede ajuda).
Como parte da luta contra a trapaça e a pirataria, a Capcom planeja continuar combinando seus próprios sistemas de proteção com soluções de empresas terceirizadas (por exemplo, Denuvo) para dificultar a vida de usuários inescrupulosos.
Durante a mesma conferência, a Capcom confirmou o trabalho no REX Engine, uma versão de última geração do seu RE Engine. O codinome significa RE neXt Engine e não tem nada a ver com Dino Crisis.
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