No dia anterior, a AMD lançou o driver Radeon Software Adrenalin 23.10.1 WHQL, que incluía suporte Anti-Lag+ para Counter-Strike 2. No entanto, como se viu, jogar o jogo de tiro em equipe da Valve com esse recurso não é seguro.
Logo após o lançamento do driver mencionado, proprietários de placas de vídeo AMD Radeon começaram a relatar o recebimento de banimento de conta Steam do VAC (Valve Anti-Cheat), o anti-cheat da Valve, ao jogar Counter-Strike 2.
A comunidade chegou à conclusão de que estava caindo em desgraça com o VAC justamente por causa da função Anti-Lag+ – um análogo do NVIDIA Reflex (tecnologia de redução de latência) da AMD – e eles estavam certos.
O microblog oficial do Counter-Strike 2 em publicação datada de 13 de outubro confirmou os palpites dos gamers e aconselhou não habilitar o Anti-Lag+ no jogo (a função está disponível em placas de vídeo da série Radeon RX 7000 e mais recentes).
Como a Valve explicou, o bloqueio ocorre porque o Anti-Lag + faz alterações no arquivo engine.dll, e qualquer intervenção no código do jogo resulta no acionamento do anti-cheat e, consequentemente, no banimento do VAC.
A Valve não pretende adaptar seu anti-cheat aos recursos do Anti-Lag+: “Assim que a AMD lançar a atualização, poderemos começar a trabalhar identificando os usuários afetados e cancelando seu bloqueio.”
A situação das proibições de jogar Counter-Strike 2 ao utilizar o Anti-Lag+ já é o segundo motivo de frustração dos fãs nas últimas 24 horas. A primeira aconteceu quando o patch de 12 de outubro removeu o bug do nome Michael Jackson do jogo.