Na verdade, no Japão, há dois anos, a compra de equipamentos de informática de fabricação chinesa foi tacitamente proibida. Mas esse pedido não tem status oficial, enquanto as novas regras para a compra de drones por órgãos governamentais do país podem deixar claro a proibição da compra de aparelhos fabricados na China. O novo pedido entrará em vigor em abril de 2021 e obrigará as compras a serem verificadas pelas autoridades centrais.
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Além das agências governamentais, as compras de drones serão auditadas por alguns órgãos governamentais independentes, por exemplo, o Japanese Pension Service. Além de requisitos especiais para o país de produção, também haverá requisitos para o nível necessário de proteção de dados a bordo de drones e para um sistema de transmissão de dados sem fio. As autoridades estão finalmente pensando na gama de ameaças potenciais associadas à interceptação de dados de drones.
Observa-se que a principal atenção na emissão de licenças para a compra de drones por agências governamentais será dada a três áreas de uso de pequenos drones. Primeiro, nas operações do exército e da polícia. Em segundo lugar, validação de infraestrutura crítica. Em terceiro lugar, operações de busca e salvamento. O vazamento de dados em cada um dos três casos representa uma ameaça à defesa e à vida ou à saúde dos cidadãos japoneses.
Para entidades privadas e empresas que terão permissão para participar de projetos do governo, será fortemente recomendado não se conectar à Internet para transmissão de dados se os drones não tiverem sido devidamente testados. Além disso, haverá mais requisitos para drones envolvidos no mapeamento 3D de objetos e territórios.
Tudo isso para que Estados estrangeiros, terroristas e agressores não coloquem as mãos em informações ou ferramentas que ameacem a segurança nacional e pública.