Depois de 2028, os discos rígidos desaparecerão do mercado, disse Shawn Rosemarin, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento da Pure Storage, que faz armazenamento de dados baseado em memória flash. Isso, o especialista tem certeza, será facilitado pelo crescimento do custo da energia elétrica, a entrada no mercado de drives de memória flash NAND PLC (com células de cinco bits) e uma redução drástica no custo dos SSDs.

Fonte da imagem: Michael Schwarzenberger / pixabay.com

Vale ressaltar que estamos falando de clientes corporativos, não pessoas físicas, e a Pure Storage tem um interesse vital em promover a tecnologia em que aposta. Em três anos, ela planeja lançar um SSD de 300 TB, e esse talvez seja um plano muito realista. Nos últimos anos, a inovação no segmento de disco rígido foi impulsionada não pelos consumidores, mas pelos hiperescaladores. Isso, em particular, explica por que os HDDs de 2,5 polegadas estão parados na marca de 5 TB há sete anos, enquanto seus equivalentes de 3,5 polegadas já atingiram a marca de 30 TB.

Os analistas do setor relatam regularmente a queda dos preços da memória NAND e afirmam que essa tendência continuará no curto prazo. A Seagate e a Western Digital, principais fabricantes de discos rígidos, já se protegeram contra uma mudança radical na estratégia de mercado: a primeira já vende drives de estado sólido com marca própria e a segunda absorveu a SanDisk, vende SSDs com marca própria e também trabalha em estreita colaboração com a Kioxia.

A demanda por discos rígidos de alta capacidade para NAS continuará por algum tempo, escreve TechRadar, mas pode começar a se mover para empresas como MaxDigitalData e Water Panther, que vendem HDDs hyperscaler recondicionados com garantia total e preços modestos.

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