Os gêmeos digitais são modelos virtuais de chips físicos reais que facilitam o estudo do comportamento do chip à medida que a carga aumenta ou a configuração dos dados muda. Isso ajuda os pesquisadores a testar novos processadores antes de colocá-los em produção. A administração dos EUA planeja financiar empresas que trabalham em gêmeos digitais sob a Lei de Chips e Ciência, bem como criar um instituto para design e produção de chips.

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A “Lei de Chips e Ciência” adotada em 2022 nos Estados Unidos fornece financiamento direcionado para a indústria nacional de semicondutores num total de 280 mil milhões de dólares. Neste momento, os fabricantes já solicitaram mais de 70 mil milhões de dólares em subvenções para o desenvolvimento da indústria e. a construção de novos empreendimentos.

Os gémeos digitais podem integrar-se com outras tecnologias emergentes, como a IA generativa, para acelerar simulações ou aprofundar a investigação sobre novos conceitos de semicondutores. “A tecnologia de gêmeos digitais pode ajudar a estimular a inovação na pesquisa, desenvolvimento e fabricação de semicondutores em todo o país – mas somente se investirmos na compreensão e na capacidade dos Estados Unidos para usar esta nova tecnologia”, disse a Secretária de Comércio, Gina Raimondo.

A tarefa do recém-criado CHIPS Manufacturing USA Institute será desenvolver conexões regionais para a troca de recursos entre empresas que desenvolvem e produzem semicondutores físicos e gêmeos digitais. Funcionários da administração dos EUA realizarão reuniões este mês sobre perspectivas de financiamento com as partes interessadas. O governo investirá nas atividades operacionais do instituto, na investigação de gémeos digitais, em instalações físicas e digitais, como acesso à nuvem, e na formação de pessoal.

Atualmente, empresas como Intel e Micron deverão receber financiamento do governo dos EUA como parte da Lei de Chips e Ciência. Uma das prioridades da administração dos EUA ao abrigo da legislação é encorajar as empresas de semicondutores a construir chips de ponta nos EUA, especialmente à medida que a procura por chips poderosos dispara graças ao boom da inteligência artificial.

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