A tentativa da chinesa Huawei Technologies de contestar as alegações de que violou as sanções ao Irã e outras ações fracassou esta semana quando um juiz dos EUA rejeitou o pedido da empresa, dizendo que seu caso era infundado.

Fonte da imagem: Huawei Technologies

A defesa dos interesses da Huawei Technologies antes da audiência de 4 de maio de 2026 baseou-se na falta de provas suficientes para condená-la em 13 das 16 acusações. A juíza federal Ann Donnelly rejeitou o pedido da Huawei porque, em suas palavras, rejeitar tais acusações em processos criminais só é apropriado em um número muito limitado de casos. Os argumentos da Huawei nessa situação não eram muito maduros, enfatizou a juíza.

Algumas das acusações em análise referem-se às supostas tentativas da Huawei de ocultar suas atividades de fornecimento de equipamentos ao Irã, em desacordo com as sanções americanas. A empresa chinesa também é acusada de extorsão e roubo de propriedade intelectual, auxílio ao governo norte-coreano, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça. A Huawei Technologies nega qualquer irregularidade. No entanto, um julgamento em Nova York está agendado para 4 de maio de 2026.

Recordemos que foi a questão iraniana que levou não só à instauração de um processo criminal contra a Huawei nos Estados Unidos em 2018, durante o primeiro mandato presidencial de Donald Trump, mas também à subsequente prisão da filha do fundador da empresa chinesa e da sua diretora financeira. Meng Wanzhou foi detida no Canadá no final de 2018 a pedido das autoridades americanas, onde permaneceu em prisão domiciliária durante um longo período. Só em 2021 foi alcançado um acordo com a justiça americana, nos termos do qual a diretora financeira da Huawei teve de admitir a sua culpa por colaborar com o Irão, em violação das sanções americanas. Depois disso, Meng Wanzhou pôde regressar a casa e continuar a trabalhar em cargos de chefia na Huawei.

By admin

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *