O negócio das corporações japonesas para a produção de eletrônicos e componentes foi severamente testado nos últimos anos, mas a Sony conseguiu encontrar a salvação no segmento de jogos, e o lançamento de sensores de imagem para smartphones compensou contratempos em outras áreas. Agora a empresa quer automatizar ao máximo a produção de todos os dispositivos eletrônicos.
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O Financial Times citou o chefe da divisão de perfis da Sony, Kimio Maki. Segundo ele, a aceleração da automação da produção de aparelhos eletrônicos será combinada com a análise de oferta e demanda por meio de sistemas de inteligência artificial. Em tal combinação, a produção automatizada tornará possível prever com mais clareza as necessidades do mercado e melhorar a precisão do planejamento dos volumes de produção e da gama de produtos. Isso evitará déficits e superávits.
A partir de agora, TVs, smartphones e câmeras da marca Sony serão produzidos com o uso máximo de robôs industriais. Em uma fábrica de TV na Malásia, essas medidas reduzirão os custos em 70% em alguns anos, em comparação com cinco anos atrás. De acordo com um representante da empresa, aumentar o nível de automação ao mesmo tempo melhorará a qualidade dos produtos. A Sony não desistirá completamente do uso de mão de obra humana em empresas especializadas.
A Sony não vai deixar de oferecer eletrônicos de consumo, mas a maior parte do crescimento neste segmento virá de um aumento nas soluções profissionais. Caminhando nessa direção, a empresa japonesa já conseguiu aumentar a margem de lucro de 3,3 para 7,2% e, futuramente, o indicador deve melhorar para 10%. A reestruturação da Sony em abril ajudou a otimizar custos e aumentar a lucratividade do negócio, outras medidas nesse sentido estarão relacionadas à automação da produção e à melhoria da qualidade do planejamento.
