É natural que, nas últimas semanas, a dinâmica da taxa da criptomoeda mais antiga tenha sido determinada pelas declarações da futura administração presidencial dos EUA, e o avanço decisivo para o Bitcoin não foi exceção. Depois que Trump nomeou o apoiador da criptomoeda Paul Atkins para chefiar a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, o Bitcoin disparou 7%, para US$ 103.195.
Assim, pela primeira vez, a marca de US$ 100.000 por moeda foi ultrapassada, embora o Bitcoin já estivesse se aproximando desse nível em 22 de novembro. Explicando a nomeação de Atkins para chefiar a SEC, o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, disse em sua rede social Truth Social que acredita na possibilidade de criar um mercado forte para o capital de inovação que responda às necessidades dos investidores e, ao mesmo tempo, forneça os recursos necessários para transformar a economia americana. para o melhor do mundo. “Ele também entende que os ativos digitais e outras inovações são essenciais para tornar a América a maior potência da história”, comentou Trump sobre a nomeação.
Gary Gensler, que durante a administração de Joseph Biden foi responsável pelas tentativas de introduzir regulamentações governamentais na área de movimentação de criptomoedas, permanecerá como chefe da SEC até 20 de janeiro. Ao mesmo tempo, o presidente do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell, comparou o uso do Bitcoin à compra de ouro pelos cidadãos. Segundo ele, essa criptomoeda é pouco utilizada como meio de pagamento, mas é em grande parte um ativo especulativo e de alta volatilidade, ainda que virtual. E se falamos da competição do Bitcoin com outras moedas ou ativos, então precisamos compará-lo não com o dólar, mas com o ouro. Desde o início do ano, a taxa do Bitcoin aumentou 140% e, após a vitória eleitoral de Trump, aumentou de preço 48%.