Na semana passada, o lançamento da Gemini 3 impressionou especialistas e o principal concorrente do Google, levando as ações da empresa a atingirem recordes históricos, uma tendência que continuou nesta semana. Isso permitiu que o cofundador Larry Page se tornasse a segunda pessoa mais rica do planeta, segundo a Forbes.
As ações do Google fecharam em alta de 6,28% na segunda-feira e, após o fechamento do mercado, subiram mais 2,65%, marcando um aumento significativo na fortuna pessoal dos fundadores da empresa. O patrimônio líquido de Larry Page aumentou para US$ 255 bilhões, enquanto Sergey Brin ultrapassou Jeff Bezos e assumiu o quarto lugar na lista da Forbes, com um patrimônio líquido de US$ 236,4 bilhões.
Page e Brin fundaram o Google em 1998. Eles detêm atualmente, juntos, 87,9% das ações Classe B do Google, que conferem 10 votos por ação. Sergey Brin tem se mostrado mais ativo na venda de suas ações e em doações para instituições de caridade nos últimos anos, mantendo apenas 362,7 milhões de ações da empresa, enquanto Page detém 389 milhões de ações. Essa diferença explica a superioridade do cofundador do Google no ranking da Forbes em comparação com seu sócio.
O cofundador da Oracle, Larry Ellison, permanece em terceiro lugar. Sua fortuna depende em grande parte do preço atual das ações da empresa, mas estas já ultrapassaram seus picos recentes e caíram, o que significa que o CEO da Oracle possui atualmente apenas US$ 248,8 bilhões, segundo a Forbes. As ações da Oracle perderam aproximadamente 43% de seu valor desde 10 de setembro, enquanto as ações do Google subiram 67% desde 1º de agosto.Além do sucesso do Gemini 3, a dinâmica positiva neste caso também foi facilitada porOs resultados financeiros do terceiro trimestre do Google mostraram um crescimento de 34% na receita da nuvem, permitindo que a Alphabet, empresa controladora, ultrapassasse a marca de US$ 100 bilhões em receita trimestral pela primeira vez. No entanto, o setor de inteligência artificial como um todo não apresenta um desempenho tão positivo, com o crescente sentimento dos investidores em relação à inevitabilidade de uma bolha no mercado de ações. A queda no preço das ações da Oracle, em particular, reflete essa tendência.
