A empresa chinesa SMIC esperava a imposição de sanções dos Estados Unidos, por isso no segundo trimestre aumentou as compras de equipamentos litográficos japoneses. Isso não resolve totalmente o problema, mas mostra o desejo do principal fabricante chinês de manter o ritmo de desenvolvimento mesmo diante do aumento das restrições de sanções.
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Morningstar Equity Research, citado pela CNBC, afirma que SMIC e outros fabricantes de semicondutores chineses inevitavelmente sofrerão sanções dos EUA nos próximos três anos. Eles não serão capazes de se livrar completamente da “dependência americana” nem nos próximos dez anos, de acordo com a fonte primária.
A título de experiência, a SMIC já se prepara para lançar uma linha de produção que produzirá produtos de 40nm sem o uso de equipamentos americanos. Em três anos, pretende repetir a experiência com o desenvolvimento da tecnologia de 28 nm. Contar apenas com fornecedores japoneses nesta situação não seria correto, uma vez que eles também usam tecnologias americanas e, portanto, serão forçados a obedecer à proibição americana de cooperação com a SMIC.
Funcionários da Independent Strategy disseram à CNBC que a resposta da China às sanções contra a SMIC e toda a sua indústria nacional de semicondutores será medida. As autoridades chinesas não devem retaliar contra sua própria economia. Os negócios de qualquer empresa americana que opere na RPC podem ser prejudicados. A iniciativa ainda está do lado dos EUA, já que exacerbou as tensões sobre a repressão da Huawei contra os desenvolvedores de aplicativos móveis chineses (TikTok e WeChat) e agora acrescentou problemas ao SMIC. Todo esse tempo, o lado chinês se limitou a censurar publicamente o comportamento dos EUA, mas não se apressou em introduzir medidas retaliatórias “espelhadas e proporcionais”.