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A criação de um fundo de investimento para o desenvolvimento da indústria nacional de semicondutores não foi a única medida do governo chinês para apoiar a indústria. Os “veteranos” do segmento recebem substanciais benefícios fiscais, financiamento adicional e assistência para entrar no mercado de ações. Especialistas independentes acreditam que essas medidas não serão suficientes.

Fonte da imagem: Getty Images

Conforme observado pela CNBC, as autoridades da RPC divulgaram recentemente uma iniciativa de isenção de imposto de renda de dez anos para as empresas chinesas que operam no mercado local há mais de 15 anos e produzem componentes de microprocessador usando tecnologia de 28 nm ou mais. O cálculo do período de tributação preferencial começa a partir do primeiro ano em que o lucro foi realizado. Os desenvolvedores de processadores e software também receberão incentivos fiscais. As autoridades estimularão simultaneamente a entrada de empresas chinesas nas bolsas de valores nacionais para atrair capital adicional.

O plano existente de desenvolvimento da indústria implica que, até ao final deste ano, a própria RPC deva produzir até 40% dos componentes semicondutores que utiliza. Não há estimativas oficiais sobre essa pontuação, mas não oficiais dizem que a meta ainda está muito longe. Em 2025, a participação na produção chinesa de componentes semicondutores deve ser aumentada para 70%. Especialistas entrevistados pela CNBC acreditam que as medidas de estímulo do governo enfatizam a importância desse setor da economia para a esfera política, ao invés de fornecer assistência real ao setor de semicondutores na China.

O problema de ficar a indústria nacional atrás dos líderes mundiais não pode ser resolvido apenas com injeções monetárias. Enquanto os Estados Unidos controlarem o fornecimento de tecnologia e equipamentos avançados, a lacuna permanecerá. Por exemplo, a holding ASML ainda não conseguiu obter permissão das autoridades holandesas para exportar equipamento litográfico para trabalhar com a EUV para a China. Supõe-se que os scanners para litografia com radiação ultravioleta ultravioleta (EUV) foram destinados à empresa chinesa SMIC, que espera utilizá-los para dominar a produção de produtos de 7 nm. O fabricante holandês não pode fornecer esse equipamento à China sem uma licença das autoridades dos EUA.

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