A associação financeira canadense Affinity Credit Union entrou com uma ação antitruste contra a Apple. A empresa americana é acusada de violar as leis antitruste pelo fato de o sistema Apple Pay ser a única ferramenta de pagamento no iPhone, iPad e Apple Watch, o que, segundo o autor, prejudica os sistemas de pagamento concorrentes.

Fonte da imagem: Apple

Os usuários do iPhone e de outros dispositivos móveis da Apple usam o Apple Pay para fazer pagamentos sem contato ao comprar qualquer produto nas lojas. Outros serviços de pagamento, como PayPal e Square, bem como aplicativos bancários, não podem ser usados ​​como sistema de pagamento alternativo nos dispositivos da empresa.

Ao eliminar a concorrência neste segmento, a Apple cobra uma taxa dos emissores de cartões de pagamento, o que outros serviços semelhantes não podem fazer. Segundo o demandante, essa prática da empresa americana viola as leis antitruste e permite que a Apple use sua posição dominante para aumentar os lucros. Lembre-se de que a Apple cobra dos bancos uma taxa de 0,15% nas transações com cartão de crédito e 0,05% nas transações com cartão de débito. Ao mesmo tempo, os sistemas de pagamento para Android, como Samsung Pay e Google Pay, não cobram taxa dos emissores de cartão.

A Affinity Credit Union disse em comunicado que as taxas do Apple Pay renderam à empresa US$ 1 bilhão em 2019. A organização prevê que o fluxo de receita das taxas do emissor do cartão quadruplicará até 2023. Os autores do processo têm certeza de que, se a Apple enfrentasse concorrência, não seria capaz de receber um lucro tão tangível.

Os interesses da Affinity Credit Union no tribunal da Califórnia, onde o processo contra a Apple foi enviado, serão representados por Hages Berman, que anteriormente defendeu repetidamente os interesses dos demandantes em disputas com a gigante de TI. Representantes oficiais da Apple ainda não comentaram sobre esta questão.

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