Na assembleia de acionistas da Toshiba, que será realizada em 24 de março, será considerada a questão da reestruturação empresarial com a divisão dos ativos em duas partes. Esse plano tem opositores tanto entre ativistas quanto entre empresas capazes de representar os interesses dos acionistas nesses eventos. Os benefícios de dividir a Toshiba não são tão óbvios, e os riscos são grandes, de acordo com consultores.

Fonte da imagem: Toshiba

De acordo com a Bloomberg, a correspondente declaração foi feita ontem pela ISS, especializada em representar os interesses dos acionistas em eventos que exigem votação de determinados assuntos. A ISS disse que dividir a Toshiba em duas partes, embora traga algum progresso em relação à posição atual da empresa, não garante a ausência de outros riscos que nos permitiriam falar com confiança sobre a prioridade da divisão sobre a recompra.

Por outro lado, os representantes do ISS não apoiam a alternativa proposta por um dos maiores acionistas, a 3D Investment Partners, na forma de venda dos ativos da empresa. Tal proposta parece prematura para os consultores da ISS. Em suma, agora mesmo os principais acionistas da Toshiba não têm uma ideia clara sobre o desenvolvimento futuro da corporação. Ao mesmo tempo, a administração da empresa continua a insistir na necessidade e conveniência da reestruturação de acordo com o esquema proposto. O negócio de semicondutores da Toshiba como parte de uma empresa entrará no mercado de ações, e a empresa controladora se livrará de sua participação no negócio de ar condicionado Toshiba Carrier vendendo uma participação de 55% a um parceiro americano por US$ 863 milhões.

O ex-presidente da Toshiba, Satoshi Tsunakawa, também se opôs à privatização da corporação, pois isso reduziria o volume de pedidos de órgãos governamentais, além de limitar os investimentos em áreas de atuação promissoras. O sucessor, Taro Shimada, está determinado a encontrar um compromisso com os acionistas, razão pela qual sua nomeação precipitada ocorreu no início de março, já que não havia muito tempo antes da votação sobre a questão da reestruturação.

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