Quase um quarto de século após o lançamento, o famoso telescópio de raios X da NASA Chandra pode receber seu primeiro serviço no espaço. Nos últimos 18 meses, a Northrop Grumman tem explorado a possibilidade de enviar uma missão de serviço ao telescópio que poderia estender sua vida por décadas.

A manutenção do Chandra não é a única missão ambiciosa em desenvolvimento. Em particular, empresas privadas estão considerando enviar espaçonaves para os telescópios Hubble e Spitzer.

Cada missão tem seus próprios desafios. O Hubble está bem próximo da Terra, mas o ônibus espacial que deveria servi-lo não está mais em uso. O Spitzer está muito longe do nosso planeta, a uma distância de duas unidades astronômicas (determinando a distância da Terra ao Sol). Porém, o telescópio já está com defeito e a intenção de consertá-lo só pode se beneficiar. Em comparação, o Chandra está relativamente longe da Terra e ainda está funcionando, então o projeto pode ser bastante interessante tanto para os cientistas quanto para o público.

A possibilidade da missão foi anunciada pela primeira vez durante o Goddard Space Symposium em março de 2022. Espera-se a participação de uma subsidiária da Northrop Grumman – SpaceLogistics.

Provavelmente enviando um rebocador espacial especialmente projetado para Chandra, foi declarado que a SpaceLogistics poderia enviar uma proposta à NASA até o final de 2022, embora outros planos ainda não tenham sido divulgados. A manutenção do serviço não só permitirá estudar o Universo na faixa de raios-X, o que é impossível na superfície da Terra devido à interferência atmosférica, mas também trabalhar “em conjunto” com o telescópio Hubble. Sabe-se que o Chandra já foi usado para cruzar imagens do Hubble.

Em 2021, observou-se que a construção de um telescópio de raios-X estava entre as principais prioridades dos EUA, mas tem uma prioridade menor do que os telescópios otimizados para estudar o Universo nas faixas de infravermelho, óptico e ultravioleta. A SpaceLogistics sentiu que a capacidade de manter o Chandra operacional por relativamente pouco dinheiro seria atraente para a NASA – a missão permitiria reabastecer o telescópio e organizar ações para manter a precisão das medições usando seus instrumentos.

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