O fundador da Microsoft, Bill Gates, promove a visão de uma sociedade zero carbono para ajudar a prevenir os efeitos das mudanças climáticas. Na segunda-feira, ele descreveu como as pessoas no futuro continuarão a viajar sem aumentar a quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera. Sua solução: “Use eletricidade limpa para alimentar todos os tipos de veículos e obtenha combustíveis alternativos baratos para todo o resto”.
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«Para evitar os piores impactos das mudanças climáticas, devemos zerar os valores absolutos das emissões de gases de efeito estufa em todos os setores da economia dentro de 50 anos, – disse. “Livrar-se das emissões de carbono dos veículos exigirá muitas inovações.”
De acordo com o Sr. Gates, o transporte é a principal causa das emissões dos EUA hoje. E embora os veículos elétricos, por exemplo, possam ser usados para viagens curtas e deslocamento diário para o trabalho em vez de carros comuns, substituindo os ônibus urbanos e uma série de outros veículos, eles não podem ser usados em viagens longas ou em caminhões pesados. Segundo ele, há necessidade de combustíveis alternativos baratos para aviões de passageiros, cargueiros e tratores de grande porte.
Bill Gates está otimista com relação aos biocombustíveis derivados de plantas ou subprodutos agrícolas, mas diz que a área precisa de muito mais inovação antes de se tornar uma opção realista e econômica para o transporte de longa distância.
Segundo o fundador da Microsoft, os aviões podem usar o chamado “combustível elétrico”, que não aumenta as emissões de dióxido de carbono. O único problema é que hoje esses tipos de combustíveis são 3-7 vezes mais caros do que os combustíveis fósseis. “Usando eletricidade para combinar moléculas de hidrogênio da água com carbono do dióxido de carbono, podemos criar combustíveis líquidos que podem funcionar nos motores de combustão interna existentes. O dióxido de carbono para a produção desse combustível deve ser obtido diretamente da atmosfera para que a subsequente queima do combustível elétrico não leve ao aumento das emissões ”, explicou.