Após a publicação da BBC, que relatou possíveis ligações do Telegram com o FSB, o serviço de imprensa do mensageiro emitiu um desmentido, observando que “o Telegram nunca divulgou mensagens privadas a terceiros e sua criptografia nunca foi hackeada”.

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A empresa disse à BBC que o Telegram, como qualquer outra empresa global, tem contratos com “dezenas de provedores de serviços diferentes ao redor do mundo”, mas nenhum deles tem acesso aos “dados do Telegram ou à infraestrutura privada” do aplicativo. “Todos os servidores do Telegram são de propriedade do Telegram e mantidos por funcionários do Telegram”, enfatizou a empresa.
Como escreve a Forbes, no início de junho, o projeto de direitos humanos “First Department”✶ declarou que o FSB estava iniciando processos criminais de traição contra russos que escreveram para bots de canais ucranianos do Telegram. Segundo a fonte, essas mensagens de russos no Telegram foram interceptadas como parte de atividades operacionais em um processo criminal iniciado na primavera de 2022.
A fonte disse que não sabe como as forças de segurança obtêm acesso à correspondência no Telegram, mas, em sua prática, muitos casos se acumularam nos quais a base de evidências foi construída com materiais do Telegram (por exemplo, correspondência de usuários ou informações sobre administração do canal).
