O status de maior fabricante de PCs do mundo no último trimestre colocou a Lenovo em apuros na forma de uma queda de 24% na receita, o que foi pior do que os analistas esperavam. A receita trimestral da empresa está caindo há quatro trimestres consecutivos e, no último ano fiscal, a Lenovo encerrou sua primeira queda de lucro de 14% desde 2019 em março.

Fonte da imagem: Lenovo

Segundo a Reuters, a Lenovo encerrou o segundo trimestre com uma queda na receita para US$ 12,9 bilhões, valor inferior aos US$ 13,84 bilhões previstos por especialistas terceirizados. O principal motivo da queda na receita no segmento de PCs é o excesso de produtos acabados em armazéns enquanto reduz a demanda. O ano passado, com seus reflexos da pandemia e aumento da demanda por PCs, formou uma alta base de comparação, o que coloca as estatísticas atuais da Lenovo sob um aspecto não muito favorável.

A administração da Lenovo encontrou motivos para dizer que o negócio de PCs da empresa está se estabilizando e no segundo semestre deste ano deve apresentar crescimento em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a Canalys, no segundo trimestre deste ano, as remessas de PCs caíram 12%, mas isso é significativamente menor do que o declínio de mais de 30% registrado nos dois trimestres anteriores.

Para manter a lucratividade, a Lenovo está tentando expandir o negócio de venda de hardware de servidor e todo tipo de solução corporativa, mas PCs, smartphones e tablets ainda representam cerca de 80% da receita da empresa, por isso é difícil compensar essa despesa. O lucro líquido da Lenovo no segundo trimestre caiu 66%, para US$ 177 milhões, abaixo do esperado, US$ 212,49 milhões.

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