É geralmente aceito que é a vida residual imprevisível da bateria de tração que dificulta a definição de preços claros no mercado secundário de veículos elétricos e também afugenta um certo número de compradores no mercado primário. A Toyota preparou seu primeiro passo no mercado de massa de veículos elétricos de forma a garantir uma boa preservação da vida útil das baterias de tração de seus carros.
De acordo com a Reuters, o gerente de projetos da Toyota, Masaya Yamamoto, disse durante um teste público do protótipo do crossover bZ4X que a empresa estava se concentrando em três fatores no desenvolvimento do veículo elétrico: autonomia, degradação da bateria e velocidade de carregamento. O uso de um refrigerante especial usado para normalizar a temperatura da bateria de tração ajudou a otimizar este último indicador. Ele não é apenas estruturalmente isolado das células da bateria, mas também dotado de baixa condutividade elétrica em caso de vazamentos de emergência.
Após dez anos de operação, o Toyota bZ4X terá uma capacidade de bateria residual de pelo menos 90% do nível inicial. Para clientes japoneses duvidosos, a Toyota oferecerá este carro apenas por assinatura. A taxa de assinatura não só amortizará o desgaste físico do veículo elétrico, mas também incluirá o custo de sua manutenção, bem como levará em consideração o custo de uma possível substituição da bateria de tração. As vendas do Toyota bZ4X no Japão e em muitos outros países ao redor do mundo começarão em meados deste ano. O crossover oferecerá uma autonomia de até 450 km, uma usina com capacidade de 215 cv. e dois tipos de acionamento: frontal ou completo.
Até 2025, a Toyota planeja lançar 15 novos modelos de veículos elétricos, o dobro desse número até o final da década, e US$ 70 bilhões serão destinados à eletrificação da frota. modelo emblemático oferecerá um alcance já nesta década até 700 km. Até 2030, a empresa espera vender 3,5 milhões de veículos elétricos anualmente. Em 2040, a Toyota deixará de produzir carros com motores de combustão interna completamente, na Europa deixará de vendê-los cinco anos antes. Até 2030, cada terceiro carro da marca será movido a tração elétrica e será equipado com bateria.
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