A Tesla terá de recolher 80.561 veículos elétricos na China devido à descoberta de defeitos nos mesmos. Em um caso, o problema está relacionado ao gerenciamento da bateria de tração, portanto pode ser resolvido remotamente com a atualização do software do carro. Mas outro não pode prescindir de uma visita ao serviço – um problema potencial pode estar na fixação dos cintos de segurança.

Fonte da imagem: Tesla

Segundo a Bloomberg, citando as exigências dos reguladores chineses de segurança rodoviária, a empresa americana terá de corrigir defeitos em 70.434 veículos elétricos Model S, Model X e Model 3 importados para a China, bem como em 10.127 carros Model 3 montados em Xangai. Os modelos mais sofisticados somente nos EUA receberão uma atualização de software over-the-air que corrigirá um bug de gerenciamento de bateria de tração que pode levar a uma descarga excessiva. Para Tesla Model 3s mais acessíveis, os fechos dos cintos de segurança devem ser verificados e, se forem encontrados defeitos, substituídos. Neste último caso, os proprietários de carros terão que visitar o serviço da marca Tesla.

Como observado anteriormente, o crescimento da popularidade dos veículos elétricos desta marca na China é prejudicado não apenas pelas ações dos concorrentes, mas também por escândalos ocasionais que surgem em torno dos veículos elétricos da Tesla. Um recente incidente de aceleração do crossover Model Y inexplicavelmente levou à morte de duas pessoas na China, mas até agora a Tesla insiste que o pedal do freio não foi pressionado pelo motorista nos momentos anteriores ao acidente, como evidenciado pelas entradas no diário de bordo eletrônico estudado por representantes da empresa.

Em junho passado, a Tesla também teve que recolher mais de 285.000 veículos elétricos vendidos na China para corrigir o defeito de acordo com a ordem dos reguladores locais. Para a empresa, a China é o terceiro maior mercado depois dos Estados Unidos e da Europa. A prontidão da Tesla em lutar pelo seu posicionamento de mercado na região é evidenciada pela decisão tomada em outubro de reduzir os preços, contrariando as tendências dos últimos meses, tendo mesmo surgido anúncios dos produtos da marca na televisão local, nunca antes vistos em outros Países do mundo.

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