Estar no frio leva ao fato de que mesmo um carro elétrico totalmente carregado perde até um terço de seu alcance em uma noite. No caso das baterias sem cobalto, a situação é ainda pior, nomeadamente, irão receber distribuição máxima em modelos massificados de veículos elétricos. Os especialistas da DigiTimes Research citaram três soluções típicas para esse problema.
O primeiro, já utilizado ativamente pelas montadoras, é o aquecimento das baterias de tração a uma temperatura de operação confortável. As baterias de íon de lítio operam de maneira estável em temperaturas que variam de menos vinte a mais de sessenta graus Celsius, embora temperaturas ligeiramente negativas também prejudiquem sua capacidade de liberar carga. O eletrólito fica mais espesso em climas frios, prejudicando a mobilidade dos íons de lítio.
As baterias de tração são aquecidas por fontes de energia externas durante o carregamento e em detrimento da quilometragem ao mover um veículo elétrico. As baterias tendem a esquentar durante a operação, portanto, devem ser resfriadas em climas quentes. Os circuitos de aquecimento e resfriamento funcionam nas imediações das células da bateria.
A segunda maneira de aumentar a resistência ao gelo das baterias, como explicam os especialistas da DigiTimes Research, é adicionar substâncias ao eletrólito líquido que evitam o espessamento com o frio. O problema é que nem todas essas substâncias são inofensivas para outros materiais com os quais as baterias são feitas. É importante garantir que a longevidade da bateria seja mantida quando tais aditivos são adicionados.
Finalmente, a maneira mais radical de resolver o problema da baixa resistência ao gelo das baterias poderia ser a transição para um eletrólito de estado sólido. Sua capacidade de transportar íons de lítio é independente da temperatura da mesma forma que no caso de um eletrólito líquido. Há uma ressalva – o uso comercial de baterias com eletrólito de estado sólido não deve começar antes de 2024.
Novos modelos de veículos elétricos, explica a fonte, são equipados com sistemas de monitoramento de bateria baseados em nuvem. Eles prevêem com mais precisão a quilometragem restante para condições específicas e podem avisar o motorista com antecedência. Os dados são transmitidos para o smartphone do proprietário do veículo elétrico, para que você possa avaliar a situação atual mesmo quando estiver longe do carro.