Os problemas da indústria automotiva neste ano foram agravados pela situação em torno da empresa holandesa Nexperia, que, sob o pretexto de proteger tecnologias valiosas de vazamentos para a China, reorganizou a gestão de sua sede por iniciativa do governo chinês no final de setembro, provocando um conflito com sua unidade de produção na China e interrupções no fornecimento de chips.
Fonte da imagem: Nexperia
Desde então, ministros europeus em vários níveis e autoridades chinesas foram envolvidos na resolução do problema, mas nenhum progresso significativo havia sido feito até o final do mês passado. Os clientes da Nexperia estão recebendo produtos acabados da fábrica chinesa de forma seletiva, já que as autoridades chinesas relaxaram um pouco as restrições à exportação impostas após a apreensão da sede holandesa da empresa no final de setembro. Enquanto isso, o fornecimento de matéria-prima da Europa para a fábrica chinesa não está devidamente organizado, e alguns grandes clientes são forçados a lidar com sua própria logística.
Tudo isso afetou duramente a indústria automobilística global, já que a Nexperia é uma das maiores fornecedoras de componentes semicondutores para o setor. As fábricas de montagem de automóveis começaram a interromper temporariamente as operações nas Américas, Europa e Ásia. No final do mês passado, foi noticiado que a divisão chinesa da Nexperia havia começado a se preparar para um longo período de “sob cerco”, tendo garantido o fornecimento de matérias-primas necessárias para a produção de chips por parte de parceiros chineses, com pouca esperança de retomar o fornecimento do Reino Unido e da Alemanha.
Entretanto, as autoridades chinesas apelaram recentemente às autoridades europeias para que incentivem mais ativamente a continuidade das negociações entre a sede da Nexperia, nos Países Baixos, e a sua unidade de produção na China. Esta semana, representantes do Ministério do Comércio chinês apelaram novamente às autoridades neerlandesas para que criem condições favoráveis às negociações entre as partes em conflito, a fim de facilitar o rápido restabelecimento das cadeias de abastecimento no setor. As autoridades chinesas apelaram aOs Países Baixos estão revogando a ordem que destituiu o CEO da Nexperia em setembro. Ele também é o fundador da empresa chinesa Wingtech, que detém os ativos da Nexperia desde 2019. Como noticiado pela Reuters ontem, citando a mídia oficial chinesa, o presidente da Wingtech, Yang Mu, pediu na sexta-feira a restauração do controle da Nexperia.
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