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O desenvolvimento da ciência dos materiais não é conduzido apenas pelos fabricantes de baterias. No Japão, os fabricantes de cimento têm assumido uma posição ativa nesta questão. Eles oferecem materiais de cátodo que podem reduzir o tempo de carregamento da bateria em três ou quatro vezes, enquanto eliminam o uso de cobalto e níquel.

Fonte da imagem: Nikkei Asian Review

O cimento Taiheiyo, conforme notado pelo Nikkei Asian Review, propôs um material para a fabricação de cátodos, cujas partículas não têm mais de 100 nanômetros de diâmetro, permitindo que os íons de lítio se movam mais livremente no cátodo. O novo material permite não só reduzir o tempo de carga das baterias, mas também estender sua vida útil três vezes.

A fabricante japonesa pretende investir 4 milhões na organização de uma produção piloto de um novo material, a empresa terá capacidade para produzir até 100 toneladas de produtos anualmente. Em 2025, os volumes de produção serão multiplicados por dez, o que permitirá a produção em série de baterias. De acordo com as projeções da fabricante japonesa de cimento, a arrecadação com esse tipo de atividade chegará a dezenas de milhões de dólares anuais.

O novo tipo de cátodo eliminará o uso de cobalto e níquel. Este último não só aumenta de forma constante no preço, mas também aumenta o risco de incêndio das baterias. Também há problemas éticos: cerca de 70% das reservas mundiais de cobalto estão concentradas na região do Congo, onde os conflitos militares não diminuem e o trabalho infantil é usado na extração do mineral. Devido à pandemia, a indústria de construção no Japão está passando por tempos difíceis, então os fabricantes de cimento estão tentando encontrar novos usos para suas competências.

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