Com a adoção da nova Lei de Privacidade de Informações Pessoais, a China se tornou o segundo maior ator, depois da Europa, a formular suas próprias regras no setor. Nem todas as empresas de tecnologia agora sabem como cumprir a nova lei.

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A lei, vista como a versão chinesa do Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na Europa, é um conjunto de regras que regem a coleta, uso, processamento, troca e transferência de dados pessoais por organizações. A iniciativa legislativa visa proteger os cidadãos chineses de entidades do setor privado, enquanto as agências governamentais mantêm o acesso aos dados pessoais. Em maio, representantes empresariais americanos enviaram comentários ao Congresso Nacional do Povo em que protestavam contra a formulação vaga do projeto, bem como contra as multas monetárias estipuladas e a responsabilidade criminal. Regras excessivamente prescritivas e onerosas, de acordo com os empresários americanos, se tornarão um impedimento à inovação.

Dado o fato de que agora nos Estados Unidos não existe nenhuma lei federal de privacidade de dados, as regulamentações europeias e chinesas podem se tornar definidoras na arena mundial. E as empresas de tecnologia que fazem negócios na China terão que aderir a novas regras vagas, o que pode ser caro. Qualquer empresa que em suas atividades envolva o processamento de dados de usuários chineses deve passar por verificações de segurança pelo regulador competente na RPC, nomear representantes locais para resolver questões de confidencialidade e gestão de risco – por violação da lei, multas de até 5% da receita anual são fornecidos, revogação da licença, bem como a responsabilidade pessoal da gestão.

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