De acordo com alguns meios de comunicação chineses, as vendas de carros movidos a novas fontes de energia, principalmente carros elétricos e híbridos, estão crescendo no país a tal ritmo que as autoridades decidiram cancelar os benefícios para a compra de um carro. Isso é relatado pelo portal Digitimes.
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De acordo com o jornal, em 2022, o governo chinês cortou em 30% os subsídios para a compra de automóveis movidos a novas fontes de energia em relação a 2021, e os subsídios serão totalmente encerrados em 31 de dezembro de 2022.
E no futuro, a compra de carros com isenção de impostos também será cancelada – agora os carros de novas fontes não precisam pagar um imposto de 10% do preço. O regime de isenção de impostos para carros movidos a novas fontes de energia foi introduzido na China em 2014, após o que foi estendido em 2017 e 2020. No final de julho, o governo chinês decidiu adiar novamente o prazo, mas não divulgou as datas.
De acordo com um representante da China Passenger Car Association, os incentivos fiscais para novos tipos de veículos devem terminar no final de 2022 ou início de 2023, quando os veículos de energia nova representarão 35% das vendas de carros novos. À medida que as vendas de novos carros ICE diminuem, as perdas fiscais disso precisarão ser compensadas por impostos sobre carros movidos a novas fontes de energia. No entanto, há temores de que a recusa de subsídios e a devolução de 10% do imposto possam afetar o desejo de comprar carros sem motores clássicos de combustão interna, especialmente devido ao rápido aumento dos preços.
Outro problema é a falta de estações de carregamento. De acordo com a Digitimes Research, na China, uma “coluna” de carregamento recai sobre 6 carros. Essa proporção é muito melhor do que na Europa (12:1) e nos EUA (16:1), mas esse número ainda é muito pequeno para fornecer aos motoristas uma infraestrutura de recarga confortável.