As montadoras competem no ritmo de eletrificação de sua frota – até agora no papel, mas fundos sérios estão alocados para essa corrida. A Volkswagen, por exemplo, pretende comissionar seis fábricas de baterias de tração na Europa com uma capacidade combinada de 240 GWh. Os fabricantes de baterias chineses esperam que a demanda supere a oferta em 40% até meados da década.

Fonte da imagem: ABB

Esta não é a previsão mais favorável para a indústria de veículos elétricos, segundo o site DigiTimes, citando fontes entre os fabricantes chineses de baterias. Já no ano que vem, segundo a fonte primária, haverá uma grande escassez de baterias de tração no mercado, e no futuro só vai piorar. Os esforços para melhorar o desempenho das baterias de lítio também estão irremediavelmente aquém das necessidades do mercado, de acordo com fabricantes chineses.

Muitas montadoras, incluindo GM, Volkswagen, BMW, Ford, Hyundai, Renault, Rivian e Volvo, estão investindo no desenvolvimento de baterias de tração promissoras ou adquiriram empresas especializadas. A previsão de abril da ABB mencionou que na década atual, a produção de baterias de tração aumentará seis vezes, de 450 para 2.857 GWh, e até um terço de todas as baterias do mundo até o final do período de previsão será produzido na Europa.

A região asiática agora lidera com uma participação de 77%, e os Estados Unidos não devem capturar mais de 10%, embora com um aumento na produção de baterias em termos absolutos. No final da década, haverá 80 grandes fábricas de baterias de tração em todo o mundo e, em 2036, os veículos elétricos dominarão as vendas de motores de combustão interna na estrutura de vendas. A Europa será a região com a maior taxa de crescimento do número de empresas – em dez anos seu número aumentará 16 vezes.

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