Nos primeiros meses da crise dos semicondutores, a Toyota Motor Corp. resistiu à escassez de chips melhor do que seus concorrentes, o que em parte permitiu que ela se tornasse novamente a maior montadora do mundo. A Volkswagen ficou em segundo lugar, este ano vai produzir menos de 9 milhões de carros, e no próximo ano vai oferecer aos clientes apenas 8 milhões de carros, se a situação com os chips não melhorar.

Fonte da imagem: Pixabay

As duas maiores empresas automotivas diferem um pouco em suas avaliações da situação atual e futura do mercado. Segundo o gerente Magazin, citado pela Reuters, as próprias previsões da gigante automobilística alemã indicam que não é possível entregar nem 9 milhões de carros até o final deste ano. A Volkswagen se prepara para o pior, esperando uma contínua escassez de componentes até 2023. Nesse caso, a empresa terá capacidade para produzir cerca de 8 milhões de carros no próximo ano. Mesmo que a situação melhore um pouco no próximo ano, a Volkswagen ainda produzirá um pouco menos carros do que este ano.

O Nikkei Asian Review relata os problemas atuais da Toyota Motor. Em dezembro, as empresas japonesas da corporação serão capazes de produzir menos carros do que o planejado, já que interrupções no fornecimento de chips do Sudeste Asiático continuam afetando o trabalho da gigante automotiva japonesa. Em dezembro, as perdas da Toyota não totalizarão mais 9.000 carros, mas todos os 14.000. Esclarece-se que a produção de modelos Lexus e da popular série de SUVs Land Cruiser será reduzida. Aliás, isso não impede a Toyota de ficar confiante de que até o final do ano fiscal, que termina em março, poderá produzir os desejados 9 milhões de carros, já que no próximo trimestre terá condições de se recuperar melhorando a situação com o fornecimento de chips. Com um conjunto de circunstâncias favoráveis, a Toyota pode permanecer a maior montadora no próximo ano.

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