A maioria dos fabricantes de baterias e veículos elétricos está procurando maneiras de acelerar o processo de carregamento de baterias de tração experimentando sua composição química, mas os desenvolvedores britânicos da Breathe Battery Technologies afirmam que há outra maneira – apenas controlando algoritmos, você pode reduzir o tempo de carregamento em 15 a 30%.

Fonte da imagem: Volvo Cars

A Volvo Cars, que produz carros elétricos de passageiros e híbridos sob a asa da chinesa Geely, investiu algum dinheiro nesta startup britânica, que nasceu nas entranhas do Imperial College London, conforme noticiado pela Ars Technica. O acordo entre os parceiros não é exclusivo e isso significa que, seguindo a Volvo, qualquer empresa poderá utilizar esta tecnologia para controlar o processo de carregamento da bateria, só que a montadora sueca será a primeira delas.

Os fornecedores de baterias modernas geralmente prescrevem suas condições ideais de carregamento de uma vez por todas, seguindo um determinado modelo que simplesmente não pode levar em consideração todas as sutilezas da condição de uma bateria específica ou as condições de seu carregamento e operação. A startup britânica propõe usar o feedback dos sensores embutidos na bateria para, por meio de processadores embarcados e algoritmos de software, sugerir o modo de carregamento ideal para cada instância específica da bateria de tração. Somente por causa disso, o tempo de reposição da carga pode ser reduzido em 15–30%, segundo os desenvolvedores.

Por parte da Volvo, a implementação desta tecnologia não exigirá esforços adicionais para melhorar a base de hardware dos veículos elétricos – tudo funcionará nos componentes existentes, bastando implementar os algoritmos de software apropriados. Teoricamente, esta abordagem permite melhorar as condições de carregamento de baterias de laptops e todos os tipos de dispositivos, de modo que a tecnologia Breathe Battery Technologies certamente receberá uma distribuição decente em diferentes segmentos de mercado. A Volvo ainda não especificou quais modelos de seus veículos elétricos adotarão esse know-how e quando.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *