No outono passado, algumas fontes afirmaram com confiança que a partir de dezembro a escassez de componentes eletrônicos começará a diminuir, e as montadoras japonesas terão a oportunidade de recuperar o atraso nos meses anteriores. A Toyota Motor, por exemplo, esperava produzir 950.000 carros em março, cem mil a mais do que um ano antes. No segundo trimestre, ela terá que reduzir o programa de produção para se adequar melhor às realidades do mercado.

Fonte da imagem: Toyota Motor

Para o período de crise, esta era uma previsão muito otimista, mas de acordo com os resultados de todo o ano fiscal encerrado no final de março, a Toyota planeja embarcar apenas 8,5 milhões de carros em vez dos 9 milhões originalmente prometidos. Agora Bloomberg, citando a empresa representantes, diz que a direção da Toyota, após consultas com os sindicatos, decidiu definir metas mais realistas para o segundo trimestre do calendário, levando em consideração as possibilidades de equipamentos e logística e capital de trabalho.

O gerente geral Akio Toyoda disse aos líderes sindicais: “Precisamos estudar as condições em que nos encontramos. Se não traçarmos planos de produção adequados, podemos ficar exaustos.” Ao que tudo indica, as tentativas da direção da corporação de recuperar o atraso no último mês do ano fiscal esbarraram não só em problemas de logística de componentes, mas também em alguma insatisfação entre os funcionários.

Representantes da empresa indicaram que será elaborado um plano mais realista de fornecimento de componentes para o período de abril a junho. Números mais específicos embutidos neste plano serão divulgados posteriormente, de acordo com executivos da Toyota Motor. Agora a situação chegou ao limite, e a empresa não pretende mais divulgar planos que excedam as capacidades de equipamentos e pessoal.

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