As autoridades chinesas publicaram hoje regras para a operação segura de veículos autónomos na via pública, que se aplicam a táxis, camiões e transportes públicos autónomos. Nesta fase de implementação, os proprietários de tais veículos serão obrigados a ter um especialista em seguros e, por vezes, mais do que um.

Fonte da imagem: Baidu

As autoridades chinesas exigem que as organizações que operam veículos autónomos obtenham licenças especializadas e sejam certificadas, e também instam as empresas de transporte a cooperarem mais estreitamente com os fabricantes de automóveis nesta área. Em entrevista à Reuters, um dos representantes da indústria de transportes chinesa explicou que as regras propostas têm uma abordagem pragmática, implicando regulamentação das atividades dos fabricantes de automóveis e organizações que operam veículos não tripulados. Os desenvolvedores de software usado para controlar veículos não tripulados não são abrangidos pela versão chinesa das regras, ao contrário dos EUA.

Até 2025, as autoridades chinesas pretendem criar um ecossistema legal para regular a utilização na prática da assistência ativa ao condutor e das funções de piloto automático e, até 2030, serão criadas normas nacionais para determinar o desenvolvimento de sistemas de piloto automático e a criação de condições que garantam a sua uso seguro. Os trabalhos de padronização estão sendo realizados em etapas, já foram criados requisitos-quadro para a infraestrutura de rotas intermunicipais que permitem a utilização de sistemas de piloto automático. Também estão sendo formados padrões que descrevem o funcionamento de carros “inteligentes” com conexão constante a redes de informação. No mês passado, foi determinada uma lista de territórios onde as autoridades chinesas permitirão testes de veículos não tripulados, desde que haja um condutor segurado ao volante.

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