A Anthropic está pronta para testar um teto de assinatura premium para seu chatbot Claude. A empresa se tornará a mais nova participante — seguindo a rival OpenAI — no mercado de inteligência artificial (IA), explorando quanto os usuários estão dispostos a pagar pelo acesso expandido às tecnologias modernas de IA.
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Hoje, a Anthropic apresentou o plano Max, que custa US$ 100 ou US$ 200 por mês, dependendo do uso. Por US$ 100, os usuários poderão enviar cinco vezes mais solicitações para Claude do que com o atual plano Pro de US$ 18 por mês, diz a empresa. E por US$ 200 as possibilidades aumentarão 20 vezes. Atualmente, os assinantes Pro podem enviar uma média de 45 mensagens para o bot em um período de cinco horas.
Assim como outros desenvolvedores de IA, a empresa sediada em São Francisco busca convencer consumidores e empresas a comprar seus produtos para cobrir os altos custos de desenvolvimento de modelos avançados de IA. O novo plano pode ser comparado à oferta da OpenAI, que lançou uma assinatura semelhante de US$ 200 por mês para o ChatGPT no final do ano passado. No entanto, a OpenAI oferece acesso ilimitado aos modelos mais poderosos pelos mesmos US$ 200 por mês.
A Anthropic afirma que os assinantes do Max receberão respostas mais detalhadas e suas solicitações serão processadas com prioridade, mesmo durante os períodos de pico. Além disso, eles receberão acesso exclusivo a novos modelos e atualizações de software.
A versão mais recente do modelo da Anthropic, Claude 3.7 Sonnet, também oferece aos usuários a escolha entre uma resposta rápida a perguntas simples ou uma resposta mais detalhada e estruturada que imita o pensamento humano. Isso diferencia a empresa de seus concorrentes em um mercado de IA concorrido, especialmente depois que a Anthropic levantou com sucesso US$ 3,5 bilhões em financiamento em março, atingindo uma avaliação de US$ 61,5 bilhões e confirmando seu lugar entre as maiores startups de IA do mundo.