A inteligência artificial terá grande influência no desenvolvimento de software no início da próxima década, segundo cientistas da Universidade de Lugano (Suíça). Na opinião deles, a IA não só ajudará na escrita do código, mas também cuidará da saúde mental dos desenvolvedores.
Considerando as etapas de implementação do ciclo de vida de desenvolvimento de software, falam do sistema HyperAssistant – este é um hipotético sucessor de serviços de assistência de codificação como GitHub Copilot, OpenAI ChatGPT, Google Gemini e Tabnine. O HyperAssistant é uma versão mais funcional das ferramentas CAD modernas – ele se esforça para apoiar a saúde mental dos desenvolvedores, recomendando intervalos e exercícios. É mais eficaz na identificação de erros, vulnerabilidades e otimização de código. O HyperAssistant também coordena reuniões com outros membros da equipe da maneira que o desenvolvedor preferir. Também fornece orientação de treinamento para ajudar a implementar novos recursos e desenvolver novas habilidades entre os profissionais.
A IA generativa moderna está em um nível inferior de desenvolvimento. Comete erros, não otimiza bem o código, não leva em consideração os aspectos psicológicos do trabalho, as habilidades e necessidades únicas de cada desenvolvedor e pouco faz para promover a sinergia da equipe. E os desenvolvedores podem limitar ainda mais o impacto positivo da IA confiando excessivamente nela ou não testando o que ela oferece.
Em 2030, acreditam os cientistas suíços, isto mudará para melhor. Em um exemplo, um programador chega ao trabalho e vê o código retrabalhado durante a noite com um resumo das alterações. Durante os trabalhos posteriores, o sistema avisa sobre erros no código e sugere alterações, otimizando o processo de depuração. A IA também compara práticas de programação com documentação regulatória e recursos de design. Como resultado, um especialista em 2030 precisará de apenas meio dia para realizar a quantidade de trabalho que hoje levaria um dia inteiro.