Um grupo de congressistas americanos representando os dois principais partidos elaborou legislação que dará aos usuários maior controle sobre os algoritmos dos serviços online. Caso essa lei seja aprovada, as plataformas terão que oferecer suas versões alternativas baseadas no algoritmo de “entrada transparente”, que gera recomendações sem utilizar dados do usuário.

Fonte da imagem: Gerd Altmann / pixabay.com

De acordo com este projeto de lei, os algoritmos de recomendação “opacos” existentes não são proibidos, mas existe a exigência de um switch que desative essa função. Além disso, se a plataforma gerar recomendações com base em tais algoritmos, obriga-se a notificar os usuários de que as recomendações se baseiam nas conclusões da análise de seus dados pessoais. Esse aviso pode ser único, mas deve ser apresentado “de forma clara e em local visível”.

Legisladores americanos e outros costumam criticar as principais redes sociais por usar algoritmos de recomendação para aumentar o envolvimento do usuário, mas nenhuma ação regulatória específica foi tomada até o momento. A situação começou a mudar após o incidente de 6 de janeiro, quando manifestantes atacaram o Capitólio – um grupo de congressistas então convocou o Facebook, Twitter e YouTube para fazer mudanças significativas nos algoritmos. O novo projeto tem o apoio de um grande número de legisladores em ambas as câmaras, mas ainda não se sabe se será aprovado.

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