A gigante japonesa de eletrônicos Casio confirmou que um ataque de ransomware no início deste mês resultou no roubo de dados de clientes.
Fonte da imagem: Bleeping Computer
A Casio disse em 7 de outubro que havia sofrido um ataque cibernético, mas não divulgou a natureza do incidente, que causou uma “falha de sistema” não especificada em toda a empresa. Em um novo comunicado na sexta-feira, a empresa confirmou que foi vítima do vírus ransomware.
A Casio disse em comunicado que os invasores obtiveram acesso a informações pessoais pertencentes a funcionários, contratados, parceiros de negócios e candidatos a empregos da Casio, bem como dados confidenciais da empresa, incluindo faturas, arquivos de recursos humanos e algumas informações técnicas.
Os hackers também acessaram “informações sobre alguns clientes”, disse a Casio, mas não especificou quais tipos de dados foram acessados ou quantas pessoas foram afetadas até o momento. A empresa alega que nenhuma informação de cartão de crédito foi comprometida, pois os serviços Casio ID e ClassPad não foram afetados pela violação.
A Casio não disse quem estava por trás do ataque. No entanto, a comunidade hacker do Underground assumiu a responsabilidade pelo hack, escreve o portal TechCrunch, citando a declaração do grupo em um dos fóruns da darknet. Underground é um grupo de hackers relativamente novo cuja atividade em ataques cibernéticos foi notada pela primeira vez em junho de 2023.
Em uma postagem na dark web, o Underground observou que roubou aproximadamente 200 GB de dados da Casio, incluindo documentos legais, informações salariais e informações pessoais de funcionários da Casio. O grupo de hackers publicou exemplos de dados roubados, que foram revisados por jornalistas do TechCrunch. Não se sabe se a Casio recebeu um pedido de resgate do Underground. A empresa se recusou a responder às perguntas do TechCrunch.
Em seu último comunicado, a Casio disse que “a extensão total dos danos” causados pelo ransomware ainda estava sendo investigada. Alguns sistemas Casio permanecem “inutilizáveis”, disse a empresa.