Pessoas familiarizadas com os processos de negócios do Facebook dizem que o gigante da mídia social recentemente desacelerou o lançamento de novos produtos. Isso se deve a muitas reportagens e audiências na mídia no Congresso dos Estados Unidos, cujo motivo foram os vazamentos de documentos internos da empresa, que falam sobre os efeitos nocivos do Facebook e do Instagram nas pessoas, principalmente nos jovens usuários.
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Os executivos do Facebook pausaram alguns trabalhos em produtos existentes, enquanto mais de uma dúzia de pessoas estão envolvidas em “verificações de reputação” para determinar por que o Facebook pode ser criticado no futuro e para garantir que seus produtos não afetem negativamente as crianças.
Mark Zuckerberg disse na terça-feira que pediu aos funcionários do Facebook em posições de liderança que mergulhassem profundamente em seu trabalho nos próximos dias e prometeu continuar pesquisando os produtos da empresa em busca de efeitos prejudiciais às pessoas. Zuckerberg enfatizou que é importante para ele que os produtos oferecidos pelo Facebook não prejudiquem os usuários jovens.
Como um lembrete, o Facebook adiou o lançamento do Instagram Kids indefinidamente na semana passada, depois que legisladores e outros influenciadores levantaram preocupações sobre o impacto da mídia social no bem-estar mental das crianças. A empresa lançou uma série de postagens afirmando que os resultados da pesquisa que demonstram os danos do Instagram foram tirados do contexto e mostram uma “imagem falsa” das prioridades do Facebook.
Fontes dizem que o Facebook aumentou o controle sobre quais informações são compartilhadas dentro da empresa nas últimas semanas. De acordo com pessoas familiarizadas com a questão, um grupo especialmente organizado está examinando todas as pesquisas internas que poderiam prejudicar a imagem do Facebook se tornadas públicas. Um porta-voz da mídia social disse que a equipe está empenhada em entender melhor a pesquisa interna do Facebook e o contexto em que foi conduzida.
Desde a publicação dos resultados da pesquisa que demonstra os efeitos nocivos do Instagram na psique dos adolescentes, já ocorreram duas audiências no Congresso dos Estados Unidos e outra no Senado, uma subcomissão de proteção ao consumidor. Durante esta audiência, um ex-funcionário do Facebook instou a rede social a compartilhar publicamente pesquisas internas e externas, já que o público não pode avaliar de forma independente o impacto de seus produtos na saúde e no bem-estar.
Segundo fontes, executivos do Facebook discutiram a possibilidade de processar a ex-funcionária da empresa Frances Haugen, que, segundo ela, roubou documentos da empresa em pesquisas sobre o impacto do Instagram no psiquismo infantil. A proposta foi rejeitada devido a preocupações de que a mudança prejudicaria ainda mais a reputação do Facebook.
Os funcionários do Facebook dizem que se sentem injustamente atacados pela imprensa e legisladores à luz dos acontecimentos recentes, especialmente porque outras empresas de tecnologia não realizam esse tipo de pesquisa. Por sua vez, os senadores norte-americanos afirmam que escreverão cartas ao Facebook, exigindo mais informações, e não negam a probabilidade de o caso ir a tribunal.
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