No contexto de um enfraquecimento significativo do mercado de criptomoedas para níveis recordes, as perdas por incidentes relacionados a hackers de plataformas de negociação e roubo de ativos digitais aumentaram – em 2022, outros anti-recordes foram estabelecidos.

Fonte da imagem: Traxer / unsplash.com

Em 9 de dezembro de 2022, foram registrados 190 incidentes de roubo de criptomoedas, o que representa um aumento de 43,93% em comparação com os 132 incidentes do ano passado. Para efeito de comparação, em 2011 eram 4, em 2017 – 9 e em 2018 – já 38. Com o tempo, não só o número de crimes, mas também a quantidade de roubos cresce: como resultado dos 10 maiores roubos, as perdas totalizaram $ 4,28 bilhões. O recorde pertence ao roubo da plataforma Ronin Network (Axie Infinity) em 2022 – então $ 620 milhões em ativos foram roubados. O segundo foi o incidente da Poly Network e $ 610 milhões, o terceiro foi o hack da Binance em outubro de 2022 com uma perda de $ 570 milhões, o quarto – Coincheck e $ 532 milhões. O quinto foi um roubo de $ 477 milhões de um FTX fechado e o sexto foi um roubo de $ 470 milhões de MT Gox.

O número de incidentes de roubo de criptomoedas por ano. Aqui abaixo fonte da imagem: finbold.com

Um número recorde de roubos em 2022 indica que muitos problemas de segurança desde o início das criptomoedas não foram resolvidos. Portanto, mesmo quando o mercado enfraquece, eles continuam sendo uma presa saborosa para os hackers. O anonimato do mercado cripto contribui para as atividades dos invasores – os cibercriminosos utilizam diversas carteiras e exchanges, dificultando a identificação. Os métodos favoritos dos hackers também não são novos: phishing, keylogging e engenharia social. Cada vez mais, plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) estão sendo atacadas, com pontes de blockchain e manipulação de mercado sendo os meios de ataque.

Os 10 principais roubos de criptomoedas

As plataformas centralizadas conseguiram melhorar a segurança por meio de protocolos rígidos de verificação de clientes e lavagem de dinheiro – para elementos criminosos, esses mecanismos tornam essas trocas de criptografia pouco atraentes. Um dos fatores de risco é o código aberto das redes de criptomoedas – os hackers exploram ativamente todas as vulnerabilidades. A natureza anônima das criptomoedas dificulta não apenas o rastreamento das transações, mas também o cálculo dos fundos que são compensados ​​aos clientes como resultado de incidentes. Às vezes, pagamentos massivos de compensação também enfraquecem o mercado – a liquidação de ativos criptográficos em grandes volumes reduz seu preço.

Em geral, os mecanismos de combate ao crime na indústria de criptomoedas se resumem a três teses principais: medidas de segurança eficazes, supervisão regulatória e alfabetização individual. Os reguladores geralmente precisam escolher entre inovação e proteção ao investidor.

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