Em dezembro do ano passado, o aplicativo de bate-papo com áudio Clubhouse era popular apenas em círculos estreitos. O serviço foi lançado em março do ano passado, quando o mundo foi varrido pela pandemia do coronavírus e a maioria das pessoas foi obrigada a ficar em casa. A popularidade do aplicativo disparou nas últimas semanas, não menos importante graças à adição de Elon Musk e Mark Zuckerberg à plataforma. Mas agora a confidencialidade e segurança do serviço foram colocadas em questão.
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Os criadores do aplicativo afirmam que ele não grava discussões, mas isso não significa que os usuários do serviço não possam gravar sozinhos o que está acontecendo nas salas de chat. O aplicativo em si não tem essa oportunidade, mas seus desenvolvedores não podem garantir que as conversas no Clubhouse permaneçam confidenciais. O fato de os usuários poderem registrar facilmente o que está acontecendo nas salas de bate-papo ficou conhecido depois que as autoridades chinesas conseguiram uma gravação do discurso da jornalista de TV americana Melissa Chan, de Hong Kong.
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Após a violação de dados, Chan instou os usuários do Clubhouse em países onde a liberdade de expressão está sendo comprometida a terem cuidado ao usar o serviço, já que qualquer conversa pode ser gravada e relatada às autoridades. Além disso, descobriu-se que o aplicativo está trabalhando com a empresa chinesa Agora para garantir a implementação de tecnologias de áudio em tempo real. O porta-voz do Agora disse que a empresa não armazena nenhum dado do usuário final e acrescentou que seus clientes costumam criptografar os dados do usuário. No entanto, você precisa entender que o Agora é forçado a obedecer às leis chinesas.
Vale ressaltar que os usuários podem facilmente contornar outra limitação, segundo a qual mais de cinco mil pessoas não podem participar de um chat. Funcionários e fundadores do Clubhouse ainda não comentaram a situação.