Um tribunal de Londres rejeitou esta semana o pedido da Apple para bloquear a consideração de uma reclamação do ativista de direitos humanos Justin Gutmann, que representa os interesses de 24 milhões de proprietários de iPhone no Reino Unido. Este último expressou insatisfação com as qualidades de consumo das baterias destes smartphones e com a resposta do fabricante às alegadas deficiências. O demandante está buscando uma compensação total de aproximadamente US$ 1,9 bilhão.

Fonte da imagem: Apple

Segundo a acusação, a Apple escondeu dos usuários informações confiáveis ​​​​sobre problemas com baterias de iPhones de várias gerações, negando a própria possibilidade de defeitos nas mesmas. O autor alega que a Apple lançou atualizações de software que limitaram o desempenho dos smartphones. A Apple considera tais acusações infundadas, embora admita que em um pequeno lote de iPhone 6s substituiu as baterias na garantia gratuitamente para os clientes.

A empresa tentou resistir ao avanço desta reclamação nos tribunais de jurisdição britânica, mas esta semana o Tribunal de Recurso da Concorrência do Reino Unido decidiu que o caso poderia ser apreciado, mas sujeito ao aparecimento de detalhes adicionais na estrutura da informação incriminatória, que, segundo o tribunal, está agora claramente em falta. Além disso, o tribunal insiste em alterar os princípios de financiamento das atividades de um ativista de direitos humanos que se comprometeu a representar os interesses dos proprietários britânicos de iPhone.

A Apple reiterou sua declaração anterior, que dizia: “Nunca tomaríamos e não tomaremos nenhuma ação para encurtar intencionalmente a vida útil de qualquer produto Apple ou degradar a experiência do usuário para incentivar a compra de novos produtos”.

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