Um tribunal alemão proibiu a Lenovo e a sua Motorola Mobility de vender dispositivos equipados com módulos WWAN, necessários para se conectar à Internet através de redes móveis. A decisão foi tomada no âmbito de uma disputa de patentes com a empresa americana de tecnologia InterDigital.
Fonte da imagem: motorola.com
O objeto da disputa são os termos de licenciamento da tecnologia WWAN usada nos produtos Lenovo – a InterDigital possui patentes sobre essa tecnologia, e as partes discordaram sobre as taxas que a Lenovo deveria pagar pelo seu uso. A InterDigital alega que a Lenovo não cumpriu as suas exigências de pagamentos de licenciamento justos e razoáveis, forçando a parte lesada a tomar medidas legais. Segundo a Lenovo, as condições propostas pela InterDigital são injustas e a fabricante pretende recorrer desta decisão.
A InterDigital pagou fiança no valor de 4 milhões de euros, o que levou à execução imediata da providência cautelar. A Lenovo está agora proibida de vender ou importar para a Alemanha quaisquer dispositivos habilitados para WWAN, incluindo smartphones, tablets e laptops, desde que possam se conectar a redes móveis GSM, UMTS, LTE e 5G – isso também se aplica a smartphones da marca Motorola da empresa. . A Lenovo e a Motorola Mobility já pararam de vender os respetivos produtos nas lojas online alemãs, mas alguns retalhistas continuam a vender o stock existente. Uma vez esgotados esses suprimentos, pode ocorrer escassez de produtos.
Este conflito não é um precedente isolado, mas um exemplo de disputa sobre patentes sobre tecnologias fundamentais vitais para as comunicações móveis. As controvérsias surgem devido a diferentes interpretações das condições de licenciamento justas, razoáveis e não discriminatórias (FRAND). Esta questão ainda não está claramente definida na legislação europeia.
Como resultado, há tensão no panorama tecnológico global em relação ao licenciamento de patentes, com a Alemanha a ganhar destaque devido ao seu quadro jurídico favorável aos demandantes para litígios de patentes. Isto ameaça ter grandes implicações para a indústria tecnológica, impactando a forma como as empresas celebram acordos de licenciamento e gerem a sua propriedade intelectual em mercados críticos em todo o mundo. A liminar ainda está em vigor, mas os litigantes poderão chegar a um acordo que amenize as suas diferenças.
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