A Nothing se tornou alvo de polêmica após usuários descobrirem que amostras de demonstração do Nothing Phone (3) estavam usando fotos tiradas com equipamentos profissionais em vez de fotos tiradas diretamente com a câmera do smartphone. Isso gerou uma onda de críticas à marca, conhecida por sua ênfase em honestidade e transparência. O cofundador da empresa, Akis Evangelidis, foi forçado a dar pessoalmente uma explicação detalhada.

Usuários notaram que algumas demonstrações do Nothing Phone (3) em lojas físicas exibem fotos tiradas não com a câmera do telefone, mas com câmeras licenciadas e profissionais. Isso gerou muita discussão na comunidade, especialmente em meio a suspeitas de que a empresa possa estar exagerando as capacidades da câmera do seu dispositivo. Como escreve o Android Authority, a declaração inicial da Nothing, que o chamou de “bug não malicioso”, foi recebida com ceticismo e levantou mais perguntas do que respostas.

Evangelides publicou posteriormente uma explicação detalhada. Ele observou que as unidades de demonstração são enviadas aos parceiros cerca de quatro meses antes do lançamento do dispositivo, momento em que eles usam conteúdo temporário, incluindo marcadores de posição e imagens de estoque, para testes e ajustes. Assim que o smartphone entrar em produção em massa, esse conteúdo deverá ser substituído por renderizações finais, vídeos e fotos reais tiradas com a câmera do dispositivo. No entanto, no caso do iPhone (3), essa substituição não foi feita a tempo para todas as unidades.

Nada confirmou que esteja corrigindo ativamente a situação, coordenando com varejistas e promotores para atualizar o conteúdo em todos os dispositivos de demonstração. Uma investigação interna foi iniciada para evitar incidentes semelhantes no futuro. Evangelides enfatizou que não houve intenção de enganar os consumidores, mas sim um descuido.

Nos comentários abaixo da publicação, usuários sugeriram usar fotos tiradas em modelos anteriores do Nothing, como o Phone (1) ou o Phone (2), como conteúdo temporário. Dessa forma, mesmo que a substituição do conteúdo não seja realizada, as imagens continuarão sendo capturadas nos aparelhos da marca. Evangelides confirmou que essa prática já era usada antes, mas não especificou por que a empresa a abandonou em favor de fotos de stock licenciadas. Ele prometeu resolver o problema: “Estamos lidando ativamente com essa situação e trabalhando com parceiros para garantir que todas as demos reflitam a versão atual.”

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