Desde 2019, autoridades americanas vêm pressionando seus aliados geopolíticos a interromperem o uso de equipamentos das empresas chinesas Huawei e ZTE em suas infraestruturas de redes de comunicação, mas a integração é tão profunda que tais medidas só podem ser planejadas para o futuro. Autoridades alemãs, por outro lado, estão preparadas para abandonar os equipamentos chineses na construção de redes 6G.
Pelo menos, esses são os objetivos declarados pelo chanceler alemão Friedrich Merz. Em uma conferência empresarial em Berlim nesta quinta-feira, ele afirmou: “Nós, do governo, decidimos que, sempre que possível, os componentes importados devem ser substituídos por componentes produzidos internamente — por exemplo, em redes 5G. E não permitiremos o uso de nenhum componente da China em redes 6G.” No ano passado, as autoridades alemãs ordenaram que as operadoras de telecomunicações locais removessem os equipamentos da Huawei de sua infraestrutura, alegando riscos à segurança nacional. O governo agora considera usar fundos federais para compensar a Deutsche Telekom e outras operadoras de telecomunicações, o que as ajudaria a parar de usar equipamentos de fornecedores chineses em suas redes existentes.
Segundo Merz, a questão do abandono dos equipamentos chineses será levantada na próxima semana em uma reunião com o presidente francês Emmanuel Macron dedicada à soberania digital. “Discutiremos com a indústria o que pode ser feito, não apenas em termos de independência da China, mas também, por exemplo, dos Estados Unidos, bem como das grandes empresas de tecnologia”, enfatizou Merz. Ao mesmo tempo, o chefe do governo alemão reconhece que é impossível abandonar completamente os laços comerciais com a China, já que esta continua sendo o segundo maior parceiro da Alemanha nessa área. “Não podemos fazer isso. A China não pode fazer isso, mas nós somos ainda menos capazes”, disse Merz. O político alertou as empresas alemãs de que o governo nem sempre pode protegê-las em caso de interações com a China e, portanto, é necessário que o governo tome medidas para garantir a segurança e a integridade das relações comerciais com a China.É importante avaliar com sobriedade os riscos associados. O ministro das Finanças alemão, Lars Klingbeil, tem uma visita agendada à China na próxima semana para conversações, segundo a Bloomberg.
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