Ficou sabendo este mês que a Huawei Technologies venderá seus ativos da marca Honor para uma nova empresa formada por seus revendedores e parceiros. Isso protegerá a marca do extermínio completo sob o jugo das sanções dos EUA. E a nova empresa na Huawei é considerada sua principal concorrente.
A ideia por trás dessa transformação é que a Shenzhen Zhixin New Information Technology ganhe acesso a componentes para a produção de smartphones, que a própria Huawei perdeu como resultado das sanções americanas. Talvez a principal exceção significativa sejam os processadores HiSilicon, que a TSMC não tem o direito de lançar desde meados de setembro.
Esta semana, a Reuters divulgou as palavras do fundador da Huawei, Ren Zhengfei, com as quais se dirigiu aos funcionários da empresa nas páginas de um recurso corporativo privado. Segundo ele, “várias ondas sucessivas de sanções dos EUA contra a Huawei nos fizeram perceber que alguns políticos americanos querem nos matar, não nos direcionar para o caminho certo”.
Mesmo que a Huawei consiga superar todas as dificuldades, os milhões de inocentes associados ao fornecimento e venda de smartphones Honor podem perder seus empregos, então a Huawei achou por bem tentar salvá-los transferindo ativos para a nova empresa. De acordo com a Canalys, no terceiro trimestre, os produtos Honor responderam por até 26% das remessas de smartphones da Huawei Technologies. A marca Honor também vende laptops, tablets, smart TVs e outros dispositivos eletrônicos.
O chefe da Huawei Technologies apelou aos novos donos da marca Honor para não apenas se tornarem os maiores concorrentes da empresa que fundou, mas também para superá-la. O desejo de contornar a Huawei, disse ele, deve ser o principal slogan motivacional da Honra. Lembre-se de que analistas terceirizados não compartilham desse otimismo. Os outros concorrentes de Honor se apressaram em dividir o mercado em antecipação ao enfraquecimento da posição da Huawei, então será difícil para novos donos de negócios lançar smartphones em quantidades suficientes para manter suas posições de mercado em face do atual déficit de componentes.