Como ficou conhecido no início desta semana, o surto de infecção por coronavírus em Shenzhen, na China, forçou as autoridades locais a declarar um bloqueio na cidade de 17 milhões de pessoas. A Foxconn foi forçada a suspender as operações na área, mas a permissão para retomar as operações parciais só está em vigor até o próximo domingo.
O requisito obrigatório das autoridades, segundo a Reuters com referência à correspondência oficial da Foxconn, é a organização do trabalho nas empresas de acordo com o princípio do “isolamento em uma bolha”. Os funcionários devem se deslocar do local de trabalho estritamente para os dormitórios localizados nas proximidades, bem como para trás. Todo contato com o resto do mundo exterior é excluído. Tais exigências serão válidas até domingo inclusive, com possibilidade de prorrogação.
Os representantes da Foxconn já começaram a expressar preocupação de que, com o isolamento dos funcionários sob esse esquema, as empresas em Shenzhen não poderão operar em plena capacidade, e isso afetará a receita da empresa. Especialistas terceirizados já explicaram esta semana que em Shenzhen, apenas uma das duas empresas afetadas pelas restrições está envolvida no lançamento do iPhone e é responsável por no máximo 10% da produção anual de smartphones da Apple.
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