A partir do próximo ano, a Xiaomi enviará smartphones fora da China e dos EUA com a carteira e o aplicativo de criptomoedas Sei Wallet pré-instalados. Segundo o Gizmochina, a empresa firmou uma parceria global com a Sei Labs para levar a tecnologia blockchain a um público mais amplo.

Fonte da imagem: Gizmochina
O aplicativo é compatível com a Sei, uma blockchain de camada um projetada especificamente para negociação de ativos digitais. Ela permitirá pagamentos ponto a ponto, fornecerá acesso a aplicativos descentralizados e ajudará a explorar tecnologias Web3 sem a necessidade de baixar softwares adicionais.
Além disso, a Sei Labs planeja introduzir pagamentos com stablecoins em mais de 20.000 lojas de varejo da Xiaomi, começando por Hong Kong e alguns países da União Europeia. Isso permitirá que os clientes comprem produtos da Xiaomi usando stablecoins como USDC, com liquidações na blockchain Sei.
“Essa colaboração proporcionará a milhões de pessoas seu primeiro contato com criptomoedas, principalmente em países onde a Xiaomi domina o mercado de smartphones, como Grécia (36,9%) e Índia (24,2%)”, afirmou a empresa em um comunicado à imprensa.
Como observou a Gizmochina, instalar aplicativos de criptomoedas por padrão, que a maioria dos usuários desconhece e não utiliza, dificilmente é a estratégia correta para a Xiaomi. Há alguns anos, a empresa foi criticada por enviar seus smartphones com aplicativos pré-instalados que a maioria dos usuários não precisava. A situação melhorou um pouco desde então, e a Xiaomi tornou-se mais transparente a esse respeito, mas o anúncio de uma parceria com a Sei Labs, segundo o Gizmochina, é um retrocesso.
