De 2011 a 2022 inclusive, a empresa sul-coreana Samsung Electronics conseguiu manter o status de maior fornecedora de smartphones, mas no final de 2023 a Apple conseguiu, segundo estatísticas da IDC. Alcançou também uma quota recorde de 20,1% num mercado em queda e pela primeira vez liderou a lista dos maiores fabricantes de acordo com esta fonte.
Agora, segundo especialistas da IDC, a situação no mercado de smartphones continua difícil, mas caminha para a recuperação. Todo o ano de 2023 terminou com uma queda nas remessas de smartphones de 3,2%, para 1,17 mil milhões de dispositivos, o valor mais baixo numa década. Essa dinâmica foi facilitada tanto por problemas macroeconômicos quanto por produtos excedentes nos armazéns no início do período. O quarto trimestre já registou um crescimento robusto, um aumento de 8,5% em relação ao ano anterior, para 326,1 milhões de unidades, superando as previsões iniciais de 7,3%.
Embora a Apple já tenha conseguido se tornar líder no mercado de smartphones com base nos resultados de trimestres individuais, ela nunca conquistou o primeiro lugar nas estatísticas da IDC para o ano como um todo. No ano passado, a empresa foi a única entre os três maiores fornecedores que conseguiu aumentar o volume de remessas de produtos no final do ano.
Ao mesmo tempo, o quarto trimestre de 2023 separadamente, como explica a IDC, foi caracterizado por um aumento no volume de fornecimento de produtos não só da Apple (11,6%), mas também da Xiaomi (22,7%), bem como de produtos da holding Transsion (68,6%), que acabou por ocupar o quarto lugar mundial com uma quota de 8,6%, sobretudo devido à sua actividade em países africanos e asiáticos com economias em crescimento. No final do quarto trimestre, a chinesa Vivo ocupava o quinto lugar com 7,4% do mercado global. Observe que no quarto trimestre, a Samsung não só perdeu posições de mercado, mas também reduziu as remessas de smartphones em 10,9% ano a ano, mas ainda manteve o segundo lugar. A propósito, a quota de mercado da Apple no último trimestre aumentou para quase um quarto (24,7%).
No final do ano como um todo, a Apple aumentou as remessas de smartphones em 3,7%, para 234,6 milhões de unidades, e ocupou 20,1% do mercado global. A Samsung, com 19,4% do mercado, ficou ligeiramente atrás, mas reduziu os volumes de vendas em 13,6% ano a ano. A posição da gigante coreana, segundo a IDC, não está sendo pressionada apenas pela Apple, porque o segmento de smartphones Android está passando por uma diversificação ativa. A Huawei ganha força na China; dispositivos interessantes são apresentados pelas marcas OnePlus, Honor e Google.
No final do ano, a Transsion conquistou o quinto lugar no mercado global de smartphones, mas ao mesmo tempo apresentou a maior taxa de crescimento de 30,8%, e a sua quota de 8,1% não está tão longe da posição ocupada pela OPPO (8,8 %). A holding chinesa Transsion produz smartphones das marcas Tecno, Infinix e Itel, além de acessórios da marca Oraimo. Para uma empresa fundada em 2006, o quinto lugar no concorrido mercado de smartphones no final do ano passado pode ser considerado um resultado muito digno.
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