A Nokia informou que está trabalhando com a Daimler alemã e outras empresas para solucionar problemas relacionados ao trabalho das autoridades antitruste da UE e ao nível de taxas cobradas pelas patentes de tecnologia da empresa finlandesa. Antes, a Daimler, a empresa alemã de eletrônicos Bury Technologies, a fabricante alemã de peças automotivas Continental, a francesa Valeo e agora a fabricante de chips Thales Gemalto, apresentaram uma queixa à Comissão sobre as taxas cobradas pela Nokia por patentes indispensáveis às comunicações automotivas.
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Segundo a Reuters, com referência aos seus informantes, o fabricante de equipamentos de telecomunicações apresentou uma proposta para regulamentar o escopo das taxas pelo licenciamento de suas patentes. Bem, sem detalhes. Isso impedirá que a Comissão Europeia inicie investigações e elimine a ameaça de multas para a Nokia se for determinado que a empresa está abusando de sua posição.
As empresas de tecnologia e a indústria automotiva estão em desacordo com os royalties de tecnologias usadas em sistemas de navegação, comunicações entre veículos, robomobiles – áreas onde cada vez mais atenção está sendo dada ao desenvolvimento de veículos elétricos.
“A Nokia continua trabalhando para encontrar maneiras construtivas de resolver disputas comerciais relacionadas ao licenciamento de suas tecnologias celulares padronizadas”, afirmou a Nokia em comunicado, sem mencionar propostas específicas para resolver as contradições. “Nosso objetivo é tornar essas tecnologias amplamente disponíveis em diversos setores, beneficiando consumidores e clientes em todo o mundo”.
Uma porta-voz da Daimler disse sobre a proposta da Nokia: “Queremos esclarecimentos sobre como as principais patentes dos padrões de telecomunicações devem ser licenciadas na indústria automotiva? Até o momento, a Nokia se recusou a licenciar abrangente e diretamente nossos fornecedores. Um acesso justo e não discriminatório a esses padrões para todos os usuários das principais patentes dos padrões de telecomunicações é uma condição essencial para o desenvolvimento de novos produtos e serviços para a condução conectada. ”
A comissão se recusou a comentar.
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