O popular mensageiro WeChat da Tencent na China permitia que os usuários seguissem links externos para recursos dos concorrentes. Anteriormente, o Ministério da Indústria e Informatização da RPC ordenou que os gigantes da tecnologia parassem de bloquear links entre si em suas plataformas.
Os gigantes chineses da tecnologia têm historicamente bloqueado links para serviços concorrentes em suas plataformas. Porém, nesta semana, o regulador ordenou que as empresas parassem com a prática, pois causava desconforto aos usuários e violava seus direitos.
A administração do WeChat anunciou hoje que as mudanças serão implementadas gradualmente. Ao atualizar o aplicativo cliente, os usuários do WeChat agora poderão compartilhar e usar links em bate-papos privados. E, no futuro, a empresa prometeu seguir os princípios de combate às decisões excessivas de marketing – todas as inovações serão feitas de acordo com a lei e com a aprovação dos órgãos reguladores.
Até agora, os usuários do WeChat, em particular, não podiam seguir links para as plataformas Taobao e Tmall do Alibaba – o sistema oferecia para abri-los em navegadores de terceiros, o que era inconveniente para os usuários. Além disso, os usuários do WeChat e de outros QQ messenger de propriedade da Tencent não podiam postar conteúdo do serviço de vídeo curto Douyin (propriedade da ByteDance junto com a TikTok) em bate-papos. Em fevereiro, Douyin entrou com uma queixa no tribunal, acusando a Tencent de violar as leis antitruste. O réu considerou as acusações infundadas.