Recentemente, surgiram detalhes sobre a tecnologia de uma empresa jovem, a Maxwell Labs, que propõe resfriar chips com fótons. A startup começou a licenciar seu desenvolvimento em dezembro de 2024, prometendo um método revolucionário para resfriar processadores e aceleradores em data centers. Ao mesmo tempo, foram anunciados planos para apresentar modelos funcionais de sistemas de resfriamento no verão de 2025 e começar a entregar soluções aos clientes em 2027. Acontece que a tecnologia ainda está longe de ser implementada.
Fonte da imagem: Maxwell Labs
Quando a Maxwell Labs revelou sua tecnologia de resfriamento fotônico de estado sólido para chips na conferência de computação de alto desempenho SC24, em Atlanta, ela foi demonstrada a portas fechadas e somente com hora marcada. Naquela época, a essência do desenvolvimento permanecia desconhecida. Como o The Register explicou mais tarde, a tecnologia é baseada no efeito de resfriamento da ação do laser sobre o arsenieto de gálio, descoberto em 2012. Além disso, as placas de arsenieto de gálio que conduzem o calor para longe do chip devem estar absolutamente limpas — sem quaisquer impurezas estranhas; caso contrário, o feixe de laser não as resfriará, mas as aquecerá.
Para estabelecer a produção de wafers de arsenieto de gálio puro, a Maxwell Labs contou com o apoio de duas instituições acadêmicas nos Estados Unidos: os renomados Laboratórios Nacionais Sandia e a Universidade do Novo México. Essas organizações ajudarão na produção de protótipos e no desenvolvimento do processo tecnológico.
Além disso, com chips de resfriamento com fótons (lasers), tudo acabou não sendo tão simples. Descobriu-se que o laser só era capaz de resfriar uma pequena área na placa, com apenas algumas centenas de mícrons de tamanho. Isso leva ao conceito de resfriamento pontual de chips, quando é necessário direcionar a radiação laser estritamente para as áreas do chip (ou placa de resfriamento) que aquecem mais intensamente. Para este propósito, por exemplo, guias de luz especiais podem ser usados para garantir o foco preciso do feixe de laser.
Os detalhes são escassos, mas pode-se imaginar algo como uma rede de canais ópticos ou fibras colocadas em uma placa de resfriamento feita de arsenieto de gálio. O laser é conectado ao canal de entrada dessa rede e resfria o chip em pontos estritamente definidos. Esta solução não se tornará um sistema de resfriamento universal e apenas complementará os métodos tradicionais de dissipação de calor – usando resfriamento líquido, por radiadores ou por ar.
A empresa admite que ainda não há um único protótipo funcional de um sistema de resfriamento fotônico de estado sólido. Todos os cálculos e estimativas são baseados exclusivamente em modelagem computacional. No entanto, a primeira amostra de demonstração poderá ser criada no outono de 2025, e as entregas das soluções aos clientes estão planejadas para o final de 2027.
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