A legalidade das exigências do presidente dos EUA para que a AMD e a Nvidia recebam 15% da receita da venda de aceleradores de computação na China ainda está sendo discutida por especialistas e legisladores, mas essa iniciativa também pode ser estendida às atividades de outras empresas americanas na China.
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“Depende dessas duas empresas. Talvez, no futuro, o esquema possa ser estendido a outras empresas. Acho que é uma ideia e uma solução muito criativas”, comentou a secretária de imprensa da Casa Branca, Caroline Leavitt, sobre a iniciativa de Donald Trump durante uma coletiva de imprensa regular.
Anteriormente, o próprio Donald Trump observou que inicialmente queria exigir que o chefe da Nvidia destinasse até 20% da receita da venda de aceleradores H20 na China para o orçamento americano, mas posteriormente a taxa foi reduzida para 15%. Ele também expressou a ideia da possibilidade de fornecer aceleradores Nvidia mais avançados com arquitetura Blackwell para a China, já que os H20s são obsoletos e semelhantes aos que a China possui, e os concorrentes chineses da Nvidia não terão aceleradores do nível Blackwell pelos próximos cinco anos. No entanto, o presidente americano mencionou uma redução de 30% ou até 50% no desempenho como condição obrigatória para o fornecimento de aceleradores Blackwell para a China.